sexta-feira, 26 de agosto de 2011

GRANDES PALAVRAS DA LÍNGUA PORTUGUESA

Prof. Marli Stuelp

Nenhuma palavra é criada por um falante da Língua Portuguesa com a quantidade de letras, como as que aparecem abaixo. O normal é que surjam pequenas, como um núcleo, e, à medida que um especialista precisa denominar as coisas ou as ideias, vai acrescentando novas formas, uma ao lado da outra, chamadas de radicais, prefixos e sufixos, como foi acrescentado ao núcleo pneumo (relativo a pulmão), constitucion (relativo a leis), oftalmo (relativo a olho) etc. Podemos dizer que são palavras construídas por especialistas, ou termos técnicos e científicos, que fazem parte de terminologias especializadas.
Os termos seguintes são considerados grandes palavras da Língua Portuguesa, mas não podemos nos esquecer de que, na construção delas, as formas são retiradas do latim e do grego e já estão incorporadas ao português.
Pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico – nada mais é do que o indivíduo acometido pela doença pulmonar chamada de pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiose ou pneumoconiose.
Total de letras:
46
Anticonstitucionalissimamente – advérbio que descreve algo que é feito contra os princípios da Constituição.
Total de letras:
29
Oftalmotorrinolaringologista – médico especialista em doenças dos olhos, ouvidos, nariz e garganta.
Total de letras:
28
Inconstitucionalissimamente – advérbio sinônimo de anticonstitucionalissimamente.
Total de letras:
27
Etilenodiaminotetracetico – ácido conhecido como poderoso reagente.
Total de letras:
25
Metilcloroisotiazolinona – é um conservante químico usado em vários produtos da indústria farmacêutica e de alimentos.
Total de letras:
24
Eletroencefalograma – é um exame usado para o diagnóstico e acompanhamento de várias doenças do sistema nervoso.
Total de letras:
19
Ceratoconjuntivite – tipo de inflamação na córnea.
Total de letras:
18
Sugestionabilidade – é uma qualidade psicológica que define a disposição de alguém para receber uma idéia e ser por ela influenciado.
Total de letras:
18
Paralelepípedo – é um prisma cuja base é um paralelogramo.
Total de letras:
14

Referências:

http://biblioteca.uol.com.br

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

PASSEIO NA BIBLIOTECA PÚBLICA DO PARANÁ

Foi realizado nos dias 08 e 10 de agosto um passeio na Biblioteca Pública do Paraná com as turmas da 5ª e 6ª séries, tendo como objetivo levar aos nossos alunos um contato com ambiente privilegiado à leitura e pesquisa. No dia 08 foi realizado pela manhã uma "bibliotur", onde os nossos alunos conheceram a sessão de braille, multi-meios e participaram da hora do conto. as turmas da 6ª série participaram de um bate-papo com o escritor RICARDO AZEVEDO; este contato ajuda a quebrar paradgimas, pois não é sempre que temos a oportunidade de participar de uma palestra com um escritor; Ricardo Azevedo contou suas primeiras experiências com a arte de escrever, suas dificuldades de estudante e isto o aproximou bastante dos alunos.

O passeio só se realizou graças a uma parceria firmada com a Biblioteca Pública do Paraná onde este evento faz parte do projeto "ACANTONAMENTO NA BIBLIOTECA PÚBLICA DO PARANÁ" que se realizará dia 05/11, portanto, temos pouco tempo para atingirmos a nossa meta firmada com a Biblioteca Pública do Paraná.


O aluno que quiser participar do Acantonamento deverá se envolver no projeto de leitura e ir somando pontos:

* ler no mínimo 1 (um) livro por mês e fazer a ficha de leitura;
* acessar o blog da escola e postar um comentário com o nome e série;
* Não ter pendências na biblioteca escolar;
* Participar das atividades culturais promovidas pela escola, tais como: roda de leitura e oficina de contação de histórias, etc.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

BURRO VELHO NÃO APRENDE?


Por Içami Tiba
Não acreditem neste velho ditado popular: “Burro velho não aprende!”

São quatro grandes besteiras ditas em quatro palavras. 1. Burro não é “burro”, é um muar mais inteligente e resistente do que o cavalo; 2. burro “velho” é usado como teimoso, só porque ele faz o que ele quer e não o que o seu patrão manda; 3. não aprende; solte-o num pasto nunca dantes frequentado por ele e ele aprenderá rapidinho o melhor caminho para o melhor pasto; 4. a frase toda é mentirosa, preconceituosa  e totalmente depreciativa. Quando chamamos alguém de burro, estamos ofendendo o burro. 5. Quem aceita este ditado para si, interrompe com ele o seu próprio futuro com projetos e sonhos para viver o presente sem realizações, baseando-se somente num passado que se tornou obsoleto.

Aqui vão alguns dados que demonstram que os velhos aprendem, sim, quando lhes interessa:

1. Os motoristas de taxi de Londres são submetidos a rigorosos testes de conhecimento do mapa do trânsito da cidade para poderem trabalhar. Colocando tais taxistas em um exame de angiologia cerebral, existe uma grande ativação e um aumento de tamanho no córtex parahipocampal direito, quando se pede que pensem num trajeto. Estes motoristas de tanto usarem esta área aumentaram-na inclusive de tamanho! Trata-se de uma pesquisa em andamento. Se assim for, o não uso do cérebro pode atrofiá-lo? Perguntas, temos muitas, mas as respostas são poucas. Ou seja, é um excelente campo para a pesquisa científica...

Para entender melhor o parágrafo anterior vou fazer uma comparação entre o taxista londrino e um taxista que nunca tenha dirigido em Londres. O segundo leva muito mais tempo do que o primeiro para aprender um caminho novo.
2. Qualquer médico especialista, antigo em idade, mas atualizado na sua profissão, em um instante aprende as novidades que surgem se de fato lhes interessarem. Aprendem até mais depressa que outros colegas de qualquer idade que não são especialistas. Atualizado significa que nunca deixou de aprender todas as novidades que surgiam no seu ramo, inclusive as surgidas na informática, como a Internet, o Google e sites de relacionamentos...
3. Os neurônios da memória envelhecem e tornam-se mais lentos no processo de memorização. A neurociência descobriu que estes neurônios, verdadeiros hardware, reproduzem neurônios filhotes, como se fossem software, que memorizam provisoriamente dados e vão lentamente passando para hardware, dando-lhe o tempo necessário para o aprendizado. Uma vez cumprida a missão, eles desaparecem. Assim, os velhos podem levar mais tempo para aprender do que os jovens, mas uma vez aprendido e praticado passa a ser mais experiente.
No meu livro “Família de Alta Performance”, na página 213, dedico à Ginástica mental, verdadeiros exercícios cerebrais com a finalidade de criar novas sinapses entre os neurônios, onde se alojam a Inteligência e a Capacidade de Aprender, e a”desenferrujar” as que estão perdendo suas funções por falta de uso.
Parar de aprender é antinatural no desenvolvimento do ser humano e pode ser resultado de depressão, falta de estímulo, baixa autoestima, conformação com a ignorância, perda de esperança, descrença na vida, pois a aprendizagem só acaba quando a pessoa morre.