terça-feira, 31 de julho de 2012

JOGOS OLÍMPICOS 2012

CLIQUE AQUI PARA TER ACESSO AO HISTÓRICO DAS OLIMPÍADAS E AS INFORMAÇÕES SOBRE AS PRINCIPAIS MODALIDADES OLIMPÍADAS, COMO FUTEBOL, BASQUETE, VÔLEI E NATAÇÃO, E OUTROS ESPORTES POUCO CONHECIDOS PELAS CRIANÇAS (HALTEROFILISMO, BADMINTON E ESGRIMA, POR EXEMPLO)

terça-feira, 3 de abril de 2012

O QUE É PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO?

Toda escola tem objetivos que deseja alcançar, metas a cumprir e sonhos a realizar. O conjunto dessas aspirações, bem como os meios para concretizá-las, é o que dá forma e vida ao chamado projeto político-pedagógico - o famoso PPP. Se você prestar atenção, as próprias palavras que compõem o nome do documento dizem muito sobre ele:

- É projeto porque reúne propostas de ação concreta a executar durante determinado período de tempo.

- É político por considerar a escola como um espaço de formação de cidadãos conscientes, responsáveis e críticos, que atuarão individual e coletivamente na sociedade, modificando os rumos que ela vai seguir.

- É pedagógico porque define e organiza as atividades e os projetos educativos necessários ao processo de ensino e aprendizagem.

Ao juntar as três dimensões, o PPP ganha a força de um guia - aquele que indica a direção a seguir não apenas para gestores e professores mas também funcionários, alunos e famílias. Ele precisa ser completo o suficiente para não deixar dúvidas sobre essa rota e flexível o bastante para se adaptar às necessidades de aprendizagem dos alunos. Por isso, dizem os especialistas, a sua elaboração precisa contemplar os seguintes tópicos:

- Missão
- Clientela
- Dados sobre a aprendizagem
- Relação com as famílias
- Recursos
- Diretrizes pedagógicas
- Plano de ação

Por ter tantas informações relevantes, o PPP se configura numa ferramenta de planejamento e avaliação que você e todos os membros das equipes gestora e pedagógica devem consultar a cada tomada de decisão. Portanto, se o projeto de sua escola está engavetado, desatualizado ou inacabado, é hora de mobilizar esforços para resgatá-lo e repensá-lo. "O PPP se torna um documento vivo e eficiente na medida em que serve de parâmetro para discutir referências, experiências e ações de curto, médio e longo prazos", diz Paulo Roberto Padilha, diretor do Instituto Paulo Freire, em São Paulo.

quinta-feira, 15 de março de 2012

A IMPORTÂNCIA DA LEITURA NA BIBLIOTECA





Quando fala-se de leitura na escola, já se pensa em ir para a biblioteca ficar de castigo porque o aluno aprontou na aula do professor ou então vem o pensamento de que a biblioteca é apenas utilizada para se fazer pesquisa ou arquivar livros e isso não deixa de ser uma prática comum até hoje nas escolas, nesse sentido criou uma visão errada sobre a verdadeira função da biblioteca na escola, criando um desprazer na leitura, desistimulando a leitura.
A biblioteca tem que ser muito mais do que um ambiente, que só serve para "arquivar livros" para pesquisa ou ser utilizada como castigo para os alunos, ela deve ter vida e isso é possivel quando os membros da escola promovem projetos estimulando uma leitura voltada para o prazer, quando isso acontece não há necessidade de forçar o aluno a ler, ele mesmo a procura para satisfazer seu desejo de leitura, e isso demanda de um trabalho a longo prazo, quem lida diretamente com a biblioteca precisa ter uma alma e um espírito de imaginação de modo a encantar o aluno, sendo assim conseguiremos conquistar nosso público de bibblioteca, o aluno o qual com certeza terá grandes resultados para o seu rendimento escolar.
A Escola Estadual PE Colbacchini vem realizando um trabalho na biblioteca a dois anos e hoje temos uma das escolas mais leitoras de cidade, tivemos publicações em jornais locais sobre nosso trabalho, participação em parcerias com Centro Cultural de Curitiba e Biblioteca Pública do Paraná, e isso tudo foi possível por que nos preocupamos com a função da biblioteca na escola, a tornamos prazerosa aos nossos alunos.


Sangerson Santos
Pedagogo

A VIDA NÃO É UMA DROGA!

Gosto dos venenos mais lentos, das bebidas mais amargas, das drogas mais poderosas, das idéias mais insanas, dos pensamentos mais complexos, dos sentimentos mais fortes… tenho um apetite voraz e os delírios mais loucos.
Você pode até me empurrar de um penhasco que eu vou dizer:
- E daí? Eu adoro voar!
Não me dêem fórmulas certas, por que eu não espero acertar sempre. Não me mostrem o que esperam de mim, por que vou seguir meu coração. Não me façam ser quem não sou. Não me convidem a ser igual, por que sinceramente sou diferente. Não sei amar pela metade. Não sei viver de mentira. Não sei voar de pés no chão. Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma pra sempre

Clarice Lispector

Não se deixe enganar com conversinhas tolas dizendo que não fumar é careta. Depois que a pessoa entra no mundo das drogas para sair é mais difícil. Clique aqui e veja as fotos que as drogas fizeram com a cantora Amy Winehouse

COMO MANTER SEU FILHO LONGE DO ALCOOL

Não é de hoje que álcool e adolescência são considerados uma combinação perigosa, mas que se atraem bastante. Com shots de destilados, drinques elaborados, funis e até jeitos estranhos e perigosos, como eyeballing - quando se pinga vodca no olho, a fim de ficar alto mais rápido -, adolescentes conhecem e curtem, cada dia mais cedo, os efeitos de uma bebedeira.

O V Levantamento Nacional sobre Consumo de Drogas Psicotrópicas, realizado em 2004, com estudantes de ensino fundamental e médio, revelou que 69,8% dos jovens entrevistados (em uma amostra de quase 50 mil) já usaram álcool na vida. A idade média de início do consumo de bebidas alcóolicas preocupa tanto quanto o primeiro dado: a maioria dos adolescentes começa a beber aos 12 anos de idade! Desses, 7% faz um uso problemático e pode se tornar dependente.

André Brooking Negrão, psiquiatra formado pela Faculdade de Medicina da USP, explica que quanto mais precoce for o uso do álcool, maior a chance de o adolescente ter problemas por causa da bebida. "Com isso, sobem as chances de dependência química e o risco de dirigir embriagado, grande preocupação atual", assinala o psiquiatra, em palestra sobre o uso de álcool por adolescentes, realizada pelo Colégio Santa Cruz, de São Paulo.


E por que o álcool é tão atraente para os jovens?

É importante lembrar que o álcool é uma droga e, ainda que seja legalizado no país, ele afeta nossa capacidade de julgamento e faz com que o organismo libere dopamina, neutrotransmissor que aumenta sensação de prazer e motivação. Por isso, aumenta a impulsividade e desinibe. Motivo pelo qual é bastante usado pelos adolescentes, que estão passando por uma fase de transição para a vida adulta e buscam aceitação.

"O álcool também pode ajudar o adolescente a ser aceito em um grupo", explica Tiago Corbisier Matheus, psicanalista e doutor em Psicologia Social pela PUC-SP, membro do Departamento de Psicanálise do Instituto Sedes Sapientiae.


O uso excessivo do álcool é ligado à tristeza?


Não, não está necessariamente ligado a jovens depressivos e tristes. É possível que um adolescente feliz e com bom relacionamento em casa, em busca dessa aceitação social, passe a beber com frequência. "Alguns fatores de risco podem determinar se ele entrará ou não nos 7% que faz um uso problemático ou dependente da droga", acrescenta André Brooking Negrão, psiquiatra.

Quais são os fatores de risco? Confira seis fatores que podem ser determinantes se o jovem entrará ou não nos 7% que fazem uso problemático ou dependente da droga:
Para ler, clique nos itens abaixo:

1. Ter doenças psiquiátricas
Algumas doenças, como comportamento agressivo, déficit de atenção e hiperatividade, além aumentar a impulsividade e distração do adolescente, podem levá-lo a buscar aceitação social e beber mais cedo.
2. Ter predisposição genética
Sabe-se bem que a dependência a drogas pode ser genética ou hereditária. Por isso, jovens com familiares de primeiro grau dependentes têm mais risco de se tornarem dependentes do que jovens sem histórico de dependência na família.
3. Início precoce
Quanto antes o adolescente consumir bebida alcóolica, maiores as chances de se tornar dependente. Isso porque o cérebro ainda não está totalmente formado na infância e adolescência.
4. Beber em casa, na presença dos pais
Há pais que acreditam que é melhor apresentar bebida aos filhos para que eles não bebam fora de casa. Segundo o psiquiatra André Brooking Negrão, acontece o contrário disso - "Quando se bebe dentro de casa, o ritmo do uso de álcool é mais rápido. Os jovens também tendem a beber mais fora de casa", diz.
5. Pais que não deixam claro sua opinião em casa, ou que não colocam regras e limites
Segundo pesquisas, jovens que não esperam que os pais tenham opinião sobre a vida deles - seja sobre a música que ouvem, a roupa que vestem ou até sobre álcool - bebem quatro vezes mais. "Inclusive, quando os pais deixam claro o que os desapontaria, tendem a influenciar se o filho vai ou não começar a beber. As crianças que temem desapontar os pais tendem a beber mais tardiamente", diz o psiquiatra André André Brooking Negrão.
6. Ambiente que frequentam
Viver sob estresse familiar pode ser um fator agravante para o jovem ter problemas com álcool. Frequentar locais com bastante oferta de álcool e drogas também. "É importante estar atento a pistas do jovem", diz o psicanalista Tiago Corbisier Matheus. Que pistas são essas? Anote aí:
• Beber sozinho - escondido ou não;
• Esconder bebidas pelo quarto;
• Perder o interesse em atividades que antes gostava;
• Nervosismo quando não pode beber;
• Beber muito rápido apenas para ficar bêbado;
• Ter dor de estômago e vômitos sem explicação.


Seis dicas para manter seu filho longe do álcool

É inegável que os pais influenciam alguns comportamentos de seus filhos, por isso, a sua postura é fundamental para que seu filho mantenha distância do álcool e dos seus riscos. Confira atitudes simples que podem ajudar:
Para ler, clique nos itens abaixo:

1. Não ofereça bebida alcóolica em casa
Sabia que crianças e adolescentes que bebem dentro de casa tendem a beber também fora? "Por isso, não ofereça bebida para seu filho nem o deixe provar se for menor de idade", sugere André Brooking Negrão, psiquiatra. O mesmo vale para festas de aniversário: em festas de adolescentes, não permita que tenha álcool - lembre-se que você será responsável pelos colegas de seu filho quando eles estiverem em sua casa! Se seu filho insistir para você liberar álcool na festinha dele, explique sobre a lei e sobre a importância de respeitá-la.
2. Regras claras
Deixe sua opinião sobre álcool clara. "Quando a regra é clara de não beber precocemente, ainda que experimentem, os jovens não costumam pegar pesado no uso", conta A André Brooking Negrão, psiquiatra. Converse sobre o assunto - não apenas cobre atitudes, acrescenta Tiago Corbisier Matheus.
3. Dê o exemplo
De nada adianta deixar sua opinião clara se você não der o exemplo. Por isso, não fale, faça. Procure não ficar bêbado na frente dos filhos. Mostre que bebe apenas em ocasiões especiais. Além disso, jamais dirija embriagado!
4. Atenção às amizades
Conheça as regras e posturas nas casas dos amigos. Saiba o que acontece nos ambientes que seu filho frequenta e procure conversar com ele, sem brigar, sobre as diferenças entre as regras dos outros pais e as suas. Tenha a escola como aliada, caso enfrente algum problema.
5. Seja um pai com autoridade e não autoritário
Quer saber qual é a diferença? André Brooking Negrão, psiquiatra, classifica a existência de quatro tipos de pais:
- autoritários: que são disciplinadores, mas não têm muito contato afetivo;
- permissivos: não impõem controle nem disciplina, mas são muito afetuosos;
- negligentes: não impõem disciplina e também não são afetuosos;
- com autoridade: são rigorosos na disciplina, mas também bastante afetuosos;
6. Cumpra as leis do país
É importante que você mostre para seu filho a importância de viver de acordo com as leis do país. Por isso, denuncie estabelecimentos que vendem bebidas para menores de 18 anos e jamais mande seus filhos comprarem cigarro ou bebida por você.

quarta-feira, 14 de março de 2012

A HISTÓRIA DE UM LIVRO

Nesta animação, você acompanha a história de um livro didático, desde sua elaboração pelos autores, passando pela editora, pela gráfica, pelo MEC até chegar à escola e às mãos dos alunos. Mas essa história não termina aí... Confira!

clique aqui e veja esta animação

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

ACONTECEU NA ESCOLA COLBACCHINI EM 2011

SEMANA CULTURAL

Foi uma experiência muito legal em nossa escola tendo como destaque o Sarau de Literatura que teve contação de história, recitau de poesia, teatro promovido pelos alunos da 8ª série e apresentação de stop motion dos nossos alunos supervisionados pelos estagiários da Universidade Tuiuti.

VISITA AO ZOOLÓGICO

Os alunos que se destacaram na arrecadação de doações para o festival de prêmios promovido pela Escola, ganharam um passeio ao Zoológico como incentivo a dedicação. A tarde divertida quebrou a rotina dos participantes que também saborearam um delicioso lanche oferecido pela direção.

UMA NOITE NA BIBLIOTECA

25 alunos estiveram na Biblioteca Pública do Paraná, participando da Virada Cultural que promoveu o acantonamento. o progrma de "Uma Noite na Biblioteca" ofereceu a oportunidade da crianças conheceram as intalações da BPP com atores imitando personagens da literatura e contando um pouco da história dos livros. Na manhã do dia seguinte os alunos e seus pais tomaram café no hall de entrada da biblioteca. Participaram da experiência a Diretora da escola Sirlene Culpi Benato, o bibliotecário Marlon Cezar e professores. (veja o vídeo em destaque)

CONHECENDO VILA VELHA

Continuando com a premiação para os alunos que mais se destacaram nas atividades para arrecadar doações do festival de prêmios da escola. A turma 5ª A que mais arrecadou prendas e a 5ª B pela melhor cesta, tiveram a oportunidade de conhecer Furnas, Vila Velha e a Lagoa Dourada em Ponta Grossa.

ALUNOS VISITAM ASILO


A professora Sueli Maria Tissi Mayer esteve com os alunos da escola Estadual Padre Colbacchini visitando o Centro de Amporo ao Idoso em Boirda do Campo, que atende mais de 100 idosos. A visita também foi marcada por forte emoção entre os participantes ao ouvirem as histórias de vida dos moradores do centro de amparo.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

UNIFORME ESCOLAR GARANTE SEGURANÇA A ALUNOS


A segurança é o principal beneficio do uso do uniforme apontado pela Patrulha Escolar. A vestimenta indentifica os alunos em ambientes de risco ou que estejam fora da escola em período de aula. O uniforme também diminui os casos de bullying entre os alunos.

O uniforme cria uma identificação entre os alunos para tanto é preciso ter o apoio da comunidade na hora de implantar o seu uso.

A família tem importante participação para o uso do uniforme. "Nós mantemos uma parceria com a família, que, junto com os alunos, deve entender o uso consciente e contínuo do uniforme", explicou o tenente-coronel da Patrulha Escolar Douglas Sabatini Dabul.


Publicação: Nossa Escola Mural

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

ACONTECE PARA QUEM ACREDITA


Era um jovem pescador muito pobre, que vivia sozinho numa praia distante. Tinha um pequeno barco em que saía à noite para pescar e, no dia seguinte, vendia os peixes no povoado mais próximo. Certa vez uma onda enorme tragou o barquinho, mas, na manhã seguinte, acordou em sua cabana miserável e viu que tudo era como sempre tinha sido. Veio à sua lembrança uma bela moça que o socorrera em meio às águas e o carregara para seu palácio no fundo do mar. Nesse momento, riu de si mesmo e disse alto:

- Você sonhou com a Mãe D’Água. Foi só.

Levantou-se para ir tomar água, sua garganta queimava de sede. Quando ergueu a caneca para beber viu um anel brilhando em seu dedo.

- Que é isso?

De repente se lembrou de uma cerimônia em que ele recebera aquele anel, no palácio no fundo do mar.

Uma coisa dessas não podia ter acontecido. Mas o anel continuava um mistério.

Em seguida sentiu uma dúvida terrível: e se estivesse morto?

O jeito era se olhar no espelho, pois ouvira contar que fantasmas não refletem imagem. Claro que era tão pobre que nem tinha espelho em casa.

E se quando fosse vender o peixe no povoado, se olhasse no espelho da barbearia?

Será que tinha pescado alguma coisa? Só se lembrava daquela onda gigante que engolira seu barco. Correu até a praia e não viu o barco. Quem estava lá era a linda moça que o salvara na hora do naufrágio.

Ela sorriu e disse:

- Você não quis ficar na minha casa, vim morar na sua, afinal agora somos casados. Disse isso e estendeu a mão para ele.

Ele viu então que ela usava um anel igual ao que brilhava em seu dedo.

Respondeu:

- Venha.

Caminharam abraçados e, ao chegarem ao lugar onde ficava a cabana, ela não existia mais. Lá, agora, erguia-se um palácio e havia gente entrando e saindo.

A moça disse:

- É o meu povo das águas.

De repente, ele notou que estava vestido com roupas luxuosas em vez dos trapos de antes.

Sem dúvida a Mãe D’Água o escolhera para marido e não havia força humana que pudesse mudar isso.

Viveram felizes por algum tempo. Mas, se ele não tinha gostado de morar no palácio no fundo do mar, ela começou a se cansar de viver em terra firme.

Ficava horas diante do mar rodeada por seu povo das águas. O palácio permanecia abandonado. Ninguém cuidava de nada, tudo era deixado na maior desordem.

Um dia ele pronunciou as palavras fatais que ela o proibira de dizer em qualquer circunstância.

- Arrenego o povo do mar!

Era o que todos esperavam para voltar às profundezas do oceano. Suas palavras valeram como sinal para a debandada.

A moça e todos os serviçais foram cantando para dentro do mar e sumiram nas águas.

O pescador olhou para si mesmo e viu que suas roupas de luxo também tinham sumido. Estava outra vez vestido de trapos. Quando voltou para casa, só encontrou o casebre de antes, não havia nem rastro de algum palácio.

Ao entardecer, sentiu saudades da Mãe D’Água e foi até a beira da praia. Lá estava seu velho barquinho, antes desaparecido. O pescador entrou nele e tomou o rumo do quebra-mar.

De repente uma grande onda o envolveu e seu pensamento foi:

- Será que tudo vai acontecer de novo?

Conto de Edy Lima, ilustrado por Joana Lira

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

A EFICÁCIA DO RISO

Ao escutar uma piada, daquelas que nos fazem disparar a rir, são produzidos na boca uma série de sons vocálicos que duram de 1/16 segundos e repetem a cada 1/15 segundo. Enquanto os sons são emitidos, o ar sai dos pulmões a mais de 100 Km/h.

Uma gargalhada provoca aceleração dos batimentos cardíacos, elevação da pressão arterial e dilatação das pupilas.

Os adultos riem em média 20 vezes por dia, e as crianças até dez vezes mais. Rir é um aspecto tão inerente à existência humana que esquecemos como são interessantes esses ataques repentinos de alegria.

Por que as pessoas riem quando escutam uma piada? Segundo o escritor húngaro Arthur Kostler (1905-1983), o riso é um reflexo de luxo, que não possui utilidade biológica.

Entretanto a Natureza não investe em algo inútil, acredita-se que o impulso de rir possa ter contribuído para a sobrevivência no decurso da evolução.

A gelotologia que pesquisa sobre o riso, aponta que esta é a mais antiga forma de comunicação.

Os centros da linguagem estão situados no córtex mais recente, e o riso origina-se de uma parte mais antiga do cérebro, responsável pelas emoções como o medo e a alegria. Razão pela qual o riso escapa ao controle consciente. Não se pode dar uma boa gargalhada atendendo a um comando, muito menos é possível reprimi-la.

O riso pode apresentar um aspecto físico, cognitivo e emocional. Acontecimento este que não reduz o senso de humor a uma única região do cérebro.

Rir, achar algo engraçado, é um processo complexo, que requer várias etapas do pensamento.

Por Patrícia Lopes
Equipe Brasil Escola

PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE O BULLYING

1. O que leva o autor do bullying a praticá-lo?

Querer ser mais popular, sentir-se poderoso e obter uma boa imagem de si mesmo. Isso tudo leva o autor do bullying a atingir o colega com repetidas humilhações ou depreciações. É uma pessoa que não aprendeu a transformar sua raiva em diálogo e para quem o sofrimento do outro não é motivo para ele deixar de agir. Pelo contrário, sente-se satisfeito com a opressão do agredido, supondo ou antecipando quão dolorosa será aquela crueldade vivida pela vítima.

''O autor não é assim apenas na escola. Normalmente ele tem uma relação familiar na qual tudo se resolve pela violência verbal ou física e ele reproduz isso no ambiente escolar'', explica o médico pediatra Lauro Monteiro Filho, fundador da Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e Adolescência (Abrapia).

Sozinha, a escola não consegue resolver o problema, mas é normalmente nesse ambiente que se demonstram os primeiros sinais de um praticante de bullying. "A tendência é que ele seja assim por toda a vida, a menos que seja tratado", diz.


2. O espectador também participa do bullying?


Sim. O espectador é um personagem fundamental no bullying. É comum pensar que há apenas dois envolvidos no conflito: o autor e o alvo. Mas os especialistas alertam para um terceiro personagem responsável pela continuidade do conflito.

O espectador típico é uma testemunha dos fatos, pois não sai em defesa da vítima nem se junta aos autores. Quando recebe uma mensagem, não repassa. Essa atitude passiva pode ocorrer por medo de também ser alvo de ataques ou por falta de iniciativa para tomar partido.

Os que atuam como plateia ativa ou como torcida, reforçando a agressão, rindo ou dizendo palavras de incentivo também são considerados espectadores. Eles retransmitem imagens ou fofocas. Geralmente, estão acostumados com a prática, encarando-a como natural dentro do ambiente escolar. ''O espectador se fecha aos relacionamentos, se exclui porque ele acha que pode sofrer também no futuro.

Se for pela internet, por exemplo, ele ‘apenas’ repassa a informação. Mas isso o torna um coautor'', explica a pesquisadora Cléo Fante, educadora e autora do livro Fenômeno Bullying: Como Prevenir a Violência nas Escolas e Educar para a Paz (224 págs., Ed. Verus, tel. (19) 4009-6868).

3. Como identificar o alvo do bullying?

O alvo costuma ser uma criança com baixa autoestima e retraída tanto na escola quanto no lar. ''Por essas características, é difícil esse jovem conseguir reagir'', afirma o pediatra Lauro Monteiro Filho. Aí é que entra a questão da repetição no bullying, pois se o aluno procura ajuda, a tendência é que a provocação cesse.

Além dos traços psicológicos, os alvos desse tipo de violência costumam apresentar particularidades físicas. As agressões podem ainda abordar aspectos culturais, étnicos e religiosos.


4. Quais são as conseqüências para o aluno que é alvo do bullying?

O aluno que sofre bullying, principalmente quando não pede ajuda, enfrenta medo e vergonha de ir à escola. Pode querer abandonar os estudos, não se achar bom para integrar o grupo e apresentar baixo rendimento.

Uma pesquisa da Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e Adolescência (Abrapia) revela que 41,6% das vítimas nunca procuraram ajuda ou falaram sobre o problema, nem mesmo com os colegas.

As vítimas chegam a concordar com a agressão, de acordo com Luciene Tognetta, doutora em Psicologia Escolar e pesquisadora da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinhas (Unicamp). O discurso deles segue no seguinte sentido: "Se sou gorda, por que vou dizer o contrário?"